Um maçom surdo e seus cães-guias (cães-ouvintes).

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Este é John Broster, maçom inglês, surdo desde os três anos devido a difteria que trouxe consequências por toda sua vida. Na foto está acompanhado por Coppers, seu primeiro cão-ouvinte.

John ajustou-se a sua deficiência e cursou a Universidade de Liverpool, formando-se contador. Casou-se em 1968 com Mary e, logo após o casamento, abriu sua própria firma de contabilidade. Foi iniciado na Loja Unanimity, 113, da Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI), em 1970, loja em que foi Venerável-Mestre em 1982, tesoureiro de 1987 a 1992 e exerceu outros cargos na Grande Loja Provincial.

Em 1997, inscreveu-se para um programa patrocinado pela GLUI, “Hearing Dogs for Deaf People” para o qual foi aceito e recebeu Coppers, o primeiro cão-ouvinte escalado para ajudar um Maçom. Como John era Mestre Maçom, foi natural que seu fiel companheiro o acompanhasse ao templo, onde seguia o cortejo e sabia quando sentar e levantar-se e era conhecido por dar a dica do que fazer a alguns irmãos!

Em 2001, Coppers e John foram fotografados usando o paramento maçônico completo no “Preston Masonic Hall”. Coppers, Mary e John viajavam apresentando o lado caritativo da maçonaria, ocasiões em que conseguiam levantar grandes somas de dinheiro enviadas para o programa de cães-ouvintes.

Em 2004, Coppers recebeu um prêmio por trabalhar além do chamado do dever. Ele alertou John uma noite quando Mary teve um colapso, salvando assim sua vida. Gradualmente ele começou a trabalhar pelo casal quando começaram a ter problemas de saúde e de mobilidade. A vida maçônica de Coppers teve fim inesperadamente em julho de 2008, de forma rápida e inesperada. Aos 13 anos, idoso para um labrador, o velho Coppers recusou a aposentadoria. John dizia que ele era um perfeccionista e muito profissional em seu trabalho.

Em novembro de 2009, um novo cão-ouvinte, Hayden, foi designado para ajudar John. Hayden tem diferentes talentos e recebeu a chance de encontrar seu papel, uma vez que Coppers era um cão inigualável, mas também segue John na Loja e já foi fotografa com seu paramento completo.

Fonte:  ONE MASON AND HIS HEARING DOGS

Considerações

Chama atenção o fato de que John Broster é, apesar da idade, um maçom atuante na GLUI, em sua loja e nas atividades caritativas.

São 43 anos de atividade maçônica ininterrupta, prolífica e em prol da humanidade. Sua deficiência não o impediu de exercer o cargo de Venerável e de ascender os degraus da Escada de Jacó. S

em nunca ter ouvido a P.’.S.’.. John Broster, um exemplo de maçom, que teria sido tolhido, por sua deficiência, em várias jurisdições maçônicas ao redor do mundo!

Mas foi acolhido como irmão e como igual, era seu desejo e foi-lhe permitida a oportunidade de mostrar seu valor, o que fez por toda sua vida com humildade e trabalho perseverante.

Fala-se aqui, como em todos os exemplos apresentados neste Blog, de maçons iniciados com deficiências físicas na maçonaria regular. Todos os exemplos de lojas e irmãos ao redor do globo são maçons regulares pelos critérios do GOB e GLUI. Não concordamos com a iniciação de pessoas que não preencham os critérios de regularidade emitidos pela GLUI em 1929, o que será abordado em postagem ulterior.

Diego Denardi

3 comentários em “Um maçom surdo e seus cães-guias (cães-ouvintes).

  1. Meus amigos, contribuo com o pouco que sei..

    segue link , se o moderador permitir, é do Youtube e mostra
    que deficiência é só uma questão opinião.

    abraços à todos.

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